No inicio da década de 70 trabalhava em Campina Grande, na principal
filial de um grupo financeiro sediado em Pernambuco, nas funções de
gerente de um banco e uma empresa de crédito imobiliário, com atuação
nos Estados da Paraiba e Rio Grande do Norte.
Um dia recebo uma ordem da nossa Matriz, para receber em nossa cidade o
renomado artista popular Luis Gonzaga o qual, recentemente
contratado pela empresa como seu grande divulgador, começaria por
Campina Grande uma série de visitas e entrevistas por todo o Nordeste e
Norte do País, no trabalho de divulgação das cadernetas de poupança.
Luiz Gonzaga e sua inseparável sanfona |
Assim, eu deveria me afastar das funções administrativas pelo tempo em
que Gonzaga aqui permanecesse, isso para ficar a sua inteira
disposição, acompanhando-o em suas entrevistas, passeios pela cidade,
visitas, almoços jantares e uma agenda que eu mesmo deveria estabelecer,
para distraí-lo da maneira mais informal possível.
Numa tarde de quinta-feira, recebo no meu gabinete de trabalho um
telefonema de Recife, de alguém que não queria se identificar,
informando apenas ser um emissário da empresa mas que, pela voz
inconfundível e pelo aviso antecipado da sua presença a qualquer hora,
não me deixou qualquer duvida para identificar: era a voz do próprio
Luis Gonzaga, informando que logo mais chegaria a Campina Grande.
Informei –lhe que a sua reserva já havia sido feita no Hotel Majestic .
E para lá eu segui, tão logo fui informado da sua chegada, aí pelas 16
horas.
Após as apresentações de praxe, iniciamos, dalí em diante, um período
de ótima convivência e descontração que iria demorar pelos 4 dias em
que durou a sua informal e quase incógnita permanência na cidade.
Naquele momento a carreira de Gonzaga não atravessava uma das suas
melhores fases, em face do surgimento da chamada Musica Jovem, desde o
aparecimento dos Beatles até a ascenção dos grandes cantores e
compositores brasileiros, Roberto Carlos, Chico Buarque de Holanda,
Caetano, Gil, enfim toda aquela revolução musical que estava em plena
efervescência e tomava todos os espaços da midia nacional.
À noite fui apanhá-lo no hotel e saímos a passear pela cidade, sem
qualquer compromisso. Êle fazia questão de circular anônimo, como
qualquer cristão, visitando bairros da cidade, parando aqui e ali, ora
para tomar um refrigerante, outra vez para saborear uma caipirinha.
Queria conhecer a cidade em toda a sua extensão, pois nunca tivera tempo
de curtir Campina Grande, uma cidade que ele tanto simpatizava e que o
recebia de forma tão carinhosa desde o começo de sua vida de viajante
lá pela década de 40.
CIRCULANDO PELA CIDADE
Circulávamos por toda a cidade em nosso automóvel a baixa velocidade, e
eu, tal qual um guia turístico lhe mostrava a Campina Grande que
despontava nos anos 70; os pontos principais, os novos bairros, os
edifícios que começavam a surgir, as largas avenidas, as belas vistas da
cidade iluminada, a partir do alto da Prata, da entrada da cidade pelo
caminho do Brejo, e ele, mostrando-se verdadeiramente admirado com o
progresso da cidade, não cansava de repetir que gostaria de um dia
morar aqui.
Usando como disfarce um boné preto e uns grossos óculos de grau,
jantamos na Carne de Sol do Manuel, onde ele quase não foi notado.
Restaurante "Manoel da Carne de Sol" |
Andamos assim até perto da meia-noite, quando deixei-o de volta no hotel.
UM PASSEIO INUSITADO
Na manhã seguinte fui novamente apanhá-lo.
Para onde levá-lo dessa vez? Perguntava-me.
Na verdade não me sobravam grandes opções, além desses passeios que nós
já tínhamos dado pela cidade, na noite anterior. Levei-o então a casa
do meu pai, um seu fã ardoroso, onde os dois conversaram alegremente por
mais de uma hora, beberam suco de caju e contaram causos e histórias
alegres da gente sertaneja. Daí nasceu uma grande simpatia de Gonzaga
por Seu Pereira; tanto que nos encontros posteriores que tive com ele
no Recife, sempre prometia nova visita ao velho Pereira, para terminar
os assuntos, como bem dizia.
Gonzagão e "Seu Pereira" |
BOQUEIRÃO
Foi aí que me veio a lembrança a pessoa de um grande amigo, o saudoso
Zé da Guia Silveira, uma figura inesquecível na história de Campina
Grande, empresário que se fez por si, alcançando uma posição de destaque
no cenário campinense e que adorava receber os seus amigos nos
fins-de-semana numa ilha de sua propriedade, em pleno açude de
Boqueirão. E para lá parti sem avisar, com o velho Gonzaga, e mais
dois rapazes que sempre o acompanhavam em suas turnês Brasil afora, um
dos quais tocava o triangulo e o outro a zabumba. E a sua sanfona, da
qual nunca se separava, na mala do carro.
Aquela pequena ilha localizada a aproximadamente 300 metros de
distancia da sangria do açude tornara-se o paraíso para onde Zé da Guia
seguia toda quinta-feira, e lá ficava todos os fins de semana para
passeios de lancha, pescarias, boas conversas, saborosas peixadas
regadas a caprichadíssimas caipirinhas preparadas com todo o esmero
pela sua dedicada esposa Adiles.
Boqueirão nos anos 70 (Acervo Soahd Arruda) |
Paramos o carro na margem sul do açude, e numa pequena canoa puxada a
remo conseguida com um canoeiro meu conhecido (será que os seus
biógrafos já imaginaram esta cena?) embarcamos em direção ao pequeno
paraíso. Gonzaga estava verdadeiramente extasiado com a beleza da
paisagem e não cansava de elogiar a beleza deslumbrante da represa,
enquanto vagarosamente, à força dos remos, singrávamos as águas calmas
do Boqueirão e avançávamos em direção à ilha. Pois é, Luis Gonzaga,
maravilhado, um dia singrou singelamente as águas de Boqueirão numa
modestissima canoa a remo e, encantado, emocionou-se com a sua beleza.
Fomos recebidos com imensa alegria pelo saudoso Zé da Guia e sua esposa
que, surpreendidos pela inesperada e ilustre visita, não sabiam o que
fazer para nos agradar.
Êle próprio fazia questão de fritar as incomparáveis traíras, tilápias e
os deliciosos piaus dourados na folha da bananeira enquanto dona
Adiles se esmerava nas caipirinhas preparadas com a legitima
cana-de-cabeça e os maravilhosos limões galegos colhidos na hora, nos
pomares da ilha.
Lá para as tantas Gonzaga, sempre maravilhado com a paisagem e
parecendo muito feliz da vida, pegou a sua sanfona e, muito emocionado,
resolveu executar uma canção-solo.
Mas, qual não foi nossa surpresa ao constatarmos que dona Adiles
começara a chorar copiosamente ao ouvir aquela canção de acordes
tristes e saudosos executada com tanto sentimento.
A coisa chegou a um ponto tal que Gonzaga parou a execução da música e,
surpreso, indagou se estava incomodando alguém. E foi aí que Zé da
Guia, muito educadamente, como era, explicou a razão: no passado recente
tiveram eles um filho maravilhoso que, com sua alegria, animação e
magnetismo pessoal, tornara-se a partir da adolescência, uma figura
estimadíssima na vida da cidade, onde animava todos os ambientes e
reuniões com a sua simpatia . E costumava, tal qual o pai, receber os
seus amigos e colegas lá naquela ilha nos fins-de-semana de verão.
Pois bem, sem que ninguém tivesse como explicar, aquêle rapaz que tanto
alegrava a existência dos pais e dos seus inúmeros amigos, pôs termo a
sua própria vida, marcando de forma indelével o resto dos dias dos seus
extremados pais.
A partir de então, Adiles retirou-se das atividades sociais passando a
viver para as lembranças do seu filho querido, evitando qualquer
manifestação de alegria que recordasse a sua tão breve existência. Esta
a razão pela qual tanto se entristecera ao ouvir o Gonzagão executar a
sua triste canção.
“__Foi a primeira vez que alguém chorou de tristeza com a minha música,” __ comentou ele depois, bem humorado.
No regresso Gonzaga começou a abrir-se comigo: falou-me de problemas de
família; de um irmão que lhe trazia muitas amarguras; da
incompatibilidade de gênio e da rebeldia política do único filho,
Gonzaguinha; falou-me de desencontros conjugais irremediáveis; falou-me
do período desfavorável que a sua música atravessava, da falta de
shows, da ingratidão de um grupo de forró da nossa região que, acolhido
por ele no Rio de Janeiro, deu-lhe as costas e provocou-lhe alguns
prejuízos. Apesar da proibição contratual, autorizou-me a procurar algum
clube que lhe contratasse para uma apresentação. ( Oferecí-lhe ao
Gresse, que naqueles tempos promovia umas festas de meio-de-semana, mas
o clube não se interessou). Falou-me do projeto de instalação de uma
industria para produzir feijão enlatado lá no Exu, sua terra natal,
projeto este que receberia incentivos fiscais da Sudene. E do desejo de
vender alguns imóveis que possuía no Rio de Janeiro, para vir viver
aqui sua velhice que se aproximava.
À noite deixei-o de volta no hotel.
UM ANIMADO CHURRASCO
Ao chegar em casa encontro um convite do empresário Artur Monteiro
Viana, para comparecer no sábado a um churrasco em sua residencia no
bairro da Prata, em comemoração ao seu aniversário. De imediato liguei
para Gonzaga, por conta própria, para avisá-lo de que iria comigo ao
churrasco. Ele de inicio hesitou em aceitar o convite, alegando que
ficaria chato comparecer a um evento sem ser convidado. (Imagine com
que modéstia uma figura da magnitude de Luis Gonzaga falava em se
constranger por não ir a algum evento sem ter sido convidado). Diante da
minha insistência terminou por aceitar o convite e no sábado fui
apanhá-lo no hotel.
Ao descer as escadarias do hotel ele notou que numa das lojas de
tecidos ali na Maciel Pinheiro, juntinho do hotel e diante de grande
aglomeração popular, um rapaz fazia propaganda dançando com uma boneca
de pano, com a qual fazia uma coreografia curiosa e muito animada.
Aproximou-se sem se identificar e pediu para que o rapaz parasse de
dançar e com ele tirasse uma foto, o que foi feito. Lembro que logo
depois, ao descobrir a sua identidade o rapaz quase chora de alegria. E
a foto, a seu pedido, após revelada, foi por mim enviada para o seu
endereço do Rio de Janeiro.
Luiz Gonzaga com o dançarino e sua boneca |
RECEPÇÃO
No caminho da casa do empresário Artur Monteiro um automóvel emparelha
no nosso e alguém de dentro do outro carro me chama pelo nome e pede
para eu parar. De dentro do outro carro salta o comerciante Guilherme
Soares, irmão do empresário Herminio Soares, e indaga: "Me diga uma
coisa: essa pessoa ao seu lado, não é por acaso o grande Luis Gonzaga,o
nosso Rei do Baião?” Diante da minha afirmativa ele pede para abraçá-lo,
no que Gonzaga prestimosamente desce do carro e recebe dele um longo e
afetuoso abraço.
Ao retornar ao nosso carro vi, surpreso e comovido, os olhos de Gonzaga
lacrimejarem. Êle então retira do bolso um lenço branco, enxuga as
lágrimas e me diz: “ Roberto, você não pode nem imaginar como esse
abraço me fez bem. Em certas horas um abraço vale mais do que todo o
dinheiro do mundo. Fiquei muito feliz com esse abraço”.
Ao chegarmos a casa de Artur Monteiro encontramos, não só os sócios do
Lions Clube,mas praticamente toda a classe empresarial da cidade ali
reunida numa festa onde a alegria predominava. E ao perceberem a
presença de Gonzaga todos correram a abraçá-lo e festejá-lo; Gonzaga
atendia a todos com a sua costumeira simpatia, contando as suas
piadas com aquela bossa de contador de causos que era a sua marca
registrada.
Na casa de Artur Monteiro |
A um canto, diante de um microfone, animando a festa, um cantor daqui da cidade chamado Gutemberg, a quem eu conhecia de longe.
QUEM ERA
Chopp do Alemão (Google Images) |
Na Campina Grande do inicio dos anos 70 os fins de semana não
ofereciam grandes alternativas para a distração da rapaziada. Meia dúzia
de bares e restaurantes compunham o cenário boêmio da cidade, dentre os
quais já pontificava o famoso Chopp do Alemão, para onde migrávamos a
partir das noites de sexta-feira.
Alí, em meio àquela algazarra característica, aparecia vez por outra um
rapaz negro, de estatura mediana, mais para magro do que para gordo que,
a convite dos companheiros da mesa vinha sentar ao nosso lado. E a
nosso pedido apanhava o seu acordeon que sempre guardava atrás do
balcão da casa e, entre goles de Montilla, whisky Mansion House e as
famosas lingüiças alemães do velho Steinmuller executava no seu
instrumento as músicas que pedíamos. Mas ele não era um sanfoneiro
comum, como se costuma dizer. Na verdade era um verdadeiro virtuose no
acordeon. De uma agilidade e um poder de criação formidáveis, executava
musicas de toda e qualquer natureza com belíssimos arranjos próprios:
tangos à maneira exata dos famosos bandoleons argentinos; lindas
valsas francesas com o registro e as evoluções típicos do estilo dos
acordeonistas franceses . Até grandes compositores americanos como
Gershwin e Cole Porter eram por ele executados com acompanhamento vocal
à boca fechada, numa comovente combinação que transformava a
interpretação e atualizava-a de forma impressionante.
Uma curiosidade: quase sempre permanecia com seu surrado chapéu na cabeça enquanto tocava.
Nunca mais eu soube do seu paradeiro. Será que ainda vive?
VOLTANDO AO ASSUNTO
Na festa de Artur Monteiro quem animava a festa era o negro Gutemberg
com a sua sanfona. E Gonzaga logo começou a prestar atenção atentamente
àquela apresentação, que animava a festa, entre goles de cerveja, numa
clima prá lá de animado. De repente me pergunta se eu conheço o
“crioulo da sanfona”, como ele próprio o definiu. Diante da minha
afirmativa, pediu-me então que lhe acompanhasse até a presença do
artista, que naquele momento fazia um intervalo na sua apresentação.
Durante uns 5 minutos conversaram qualquer coisa e finalmente Gonzaga
me pede um lápis e um pedaço de papel, onde anota o seu telefone,
endereço e algumas coisas mais. Entrega o papel, pede a sanfona do
artista, toca um numero ràpidamente sob os aplausos da platéia, e
retorna a seu lugar à mesa.
A SENTENÇA
Terminada a festa, regressamos ao hotel, lá pelas 18 horas. No caminho
Gonzaga, depois de alguns instantes de reflexão, olhando fixamente em
direção ao piso do automóvel ergue a cabeça de repente e sentencía:
“Doutor, eu vou fazer desse crioulo o maior músico do Brasil. Peço que
dona Alba tome nota na sua agenda, para no futuro a gente comemorar”,
disse para minha mulher, que nos acompanhava.” Este rapaz, pela minha
mão, será o maior instrumentista que este País já teve.”
Informou-me então que autorizara Gutemberg a passar no escritório
da empresa logo na segunda-feira , determinando a mim que eu lhe
suprisse financeiramente do que ele solicitasse para aquisição de
passagens aéreas de ida-e-volta para o Rio de Janeiro e mais o que
necessitasse para sua permanência por cerca de 15 dias, hospede que
sería da própria casa de Gonzaga.
DESPEDIDAS
No domingo almoçamos no próprio hotel, onde ele deu rápida entrevista
para os Diários Associados. Excelente a conversa com os amigos Aecio
Diniz, então superintendente dos Diarios, Wladimir Meirelles, empresário
de Pernambuco e meu ex-colega de faculdade; e finalmente as despedidas,
pois que Gonzaga tinha de estar no Recife à noite, para compromissos
profissionais. Na saída, dei-lhe um forte abraço e notei novamente seus
olhos lacrimejarem. Prometemos nos encontrar novamente em breve tempo.
Fiquei com saudade daqueles dias descontraídos na companhia do Rei
sertanejo.
A BURRICE
Na segunda-feira esperei a chegada do privilegiado e a essa altura
premiado músico Gutemberg, para fornecer-lhe o dinheiro que
necessitasse, segundo as ordens de Gonzaga. Nada. Lá não foi.
Certamente __ pensei __ ele tenha ido pôr em dia seus compromissos
pessoais antes de viajar e virá na terça. Nada. Não veio na quarta,
nem veio na quinta. Nem veio nunca mais. Sequer para agradecer a
atenção recebida do velho artista . Na sexta-feira Gonzaga liga de
Belém do Pará sabendo alguma noticia de Gutemberg. Informei que nada
tinha de novo. O rapaz não aparecera.
Quer que eu vá procurá-lo? Indaguei.
Não, Roberto, respondeu-me Gonzaga. "Há pessoas que correm em busca da
vida e há pessoas que esperam que a vida lhes carregue no colo. Acho que
é o caso do nosso amigo. Por favor, não o procure. Certamente ele não
gostou de mim.”
Assim podemos supor que o virtuose Gutemberg, aquêle acordeonista que
modestamente baixava lá pelo Chopp do Alemão alegrando a mesa da gente
com a sua música e a sua interpretação, talvez tenha sido das poucas
pessoas neste País que um dia literalmente esnobou o “Rei” Luis Gonzaga
e ---- quem sabe--- com essa atitude tenha cedido o lugar que na certa
sería seu, para... Dominguinhos. Quem sabe?
***
* Campinense autentico, residindo em João Pessoa, mas com
empreendimento industrial em propriedade no Carirí, para onde viajo
frequentemente, nunca deixo de parar na minha querida cidade, ora para
rever os velhos amigos, ora para visitar a familia, às vêzes sòmente
para almoçar, outras vêzes para pernoitar, contanto que nunca perca
êsse contato, que tanto bem me faz.
Aí viví boa parte da minha vida onde,apesar de advogado,
dediquei-me às atividades financeiras onde fui gerente de banco, diretor
de distribuidora de titulos de crédito e valores e de empresa
financeira.
No inicio da década de 70 recebí aí, onde então residía, o nosso
saudoso Luis Gonzaga, o Rei do Baião praticamente anônimo, com quem
estive convivendo por 4 dias, sem qualquer compromisso profissional.
Dessa visita íntima e reservada possúo cerca de 8 ou 10 fotos inéditas,
todas obtidas aí mesmo na cidade e alguns fatos curiosos e desconhecidos
que narro em texto.
Um dos registros de Luiz Gonzaga na Serra da Borborema |
Caso seja do interesse dos amigos a divulgação desta matéria,
queiram informar. Terei prazer em contribuir com alguma coisa, nas
comemorações do centenário da grande figura que foi o Gonzagão.
Hà muito tempo, a pedido de um meu sobrinho, Gustavo Ribeiro, fiz um esboço e lhe mandei.
Estou às órdens.
***
Nós é que agradecemos amigo, pelo acesso a este material espetacular.
Agradecemos também a Gustavo Ribeiro, da Rádio Cariri, por entender o
objetivo deste espaço virtual e pela divulgação que o mesmo sempre faz
do RHCG.
Luiz Gonzaga tinha muitos amigos em Campina Grande Informação retirada do pedacinho do céu: Retalhos Históricos de Campina Grande. |