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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012



Por Roberto Pereira *

No inicio da década de 70 trabalhava em Campina Grande, na principal filial de um grupo financeiro  sediado em Pernambuco,   nas  funções de gerente de um banco e uma empresa de crédito imobiliário, com atuação nos  Estados da Paraiba e Rio Grande do Norte.

Um dia recebo  uma ordem da nossa  Matriz, para receber em nossa cidade o  renomado artista  popular Luis Gonzaga  o qual,  recentemente contratado pela empresa como seu grande divulgador, começaria por Campina Grande  uma série de visitas e entrevistas  por todo o Nordeste e Norte do País, no trabalho de divulgação das cadernetas de poupança.

Luiz Gonzaga e sua inseparável sanfona
Assim, eu deveria me afastar  das funções administrativas pelo tempo em que Gonzaga aqui permanecesse, isso  para ficar  a sua inteira disposição, acompanhando-o em suas entrevistas, passeios pela cidade, visitas, almoços jantares e uma agenda que eu mesmo deveria estabelecer, para distraí-lo  da maneira mais informal possível.

Numa tarde de quinta-feira,   recebo no meu gabinete de trabalho  um telefonema de Recife, de alguém que não queria se identificar, informando  apenas ser um emissário da empresa  mas que, pela voz inconfundível e pelo aviso  antecipado da sua presença a qualquer hora, não me deixou qualquer duvida para identificar: era  a voz do próprio Luis Gonzaga, informando que logo mais chegaria a Campina Grande.

Informei –lhe  que a sua reserva já havia sido feita no Hotel Majestic . E para lá eu segui, tão logo fui informado da sua chegada,  aí pelas 16 horas.
Após as apresentações de praxe,  iniciamos, dalí em diante,  um  período de ótima convivência e descontração que iria demorar pelos  4 dias em que durou a sua informal  e quase incógnita  permanência na cidade.
Naquele momento a carreira de Gonzaga  não atravessava uma das suas melhores  fases,  em face  do surgimento da chamada Musica Jovem, desde o aparecimento dos Beatles  até a ascenção  dos grandes cantores e compositores brasileiros, Roberto Carlos, Chico Buarque de Holanda, Caetano, Gil, enfim toda aquela revolução musical que estava em plena efervescência e tomava todos os espaços da midia nacional.
À noite fui apanhá-lo no hotel  e saímos a passear pela cidade, sem qualquer compromisso. Êle fazia questão  de circular anônimo, como qualquer cristão, visitando bairros da cidade,  parando aqui e ali, ora para tomar um refrigerante, outra vez para saborear uma caipirinha. Queria conhecer a cidade em toda a sua extensão, pois nunca tivera tempo  de curtir Campina Grande, uma cidade que ele tanto simpatizava e que o recebia de forma tão carinhosa desde o começo de sua vida de viajante lá pela década de 40.
CIRCULANDO PELA CIDADE
Circulávamos por toda a cidade  em nosso automóvel a baixa velocidade, e eu, tal qual um guia turístico lhe mostrava a Campina Grande que despontava nos  anos 70;  os pontos principais, os novos bairros, os edifícios que começavam a surgir, as largas avenidas, as belas vistas da cidade iluminada, a partir do alto da Prata, da entrada  da cidade pelo caminho do Brejo, e ele, mostrando-se verdadeiramente admirado   com  o progresso da cidade, não cansava de repetir que gostaria de um dia morar aqui.
Usando como disfarce um boné preto  e uns grossos óculos de grau, jantamos na Carne de Sol do Manuel, onde ele quase não foi notado.
Restaurante "Manoel da Carne de Sol"
Andamos assim até perto da meia-noite, quando deixei-o de volta no hotel.
UM PASSEIO INUSITADO
Na manhã seguinte fui novamente apanhá-lo. 
Para onde levá-lo dessa vez? Perguntava-me.
Na verdade não me sobravam grandes opções, além  desses passeios que nós já tínhamos dado pela cidade, na noite anterior. Levei-o então a casa do meu pai, um seu fã ardoroso, onde os dois conversaram alegremente por mais de uma hora, beberam suco de caju e contaram causos e histórias alegres da  gente sertaneja. Daí  nasceu uma  grande simpatia de Gonzaga por Seu Pereira;  tanto que nos encontros posteriores que tive com ele no Recife, sempre prometia nova visita ao velho Pereira, para terminar os assuntos, como bem dizia.
Gonzagão e "Seu Pereira"
BOQUEIRÃO
Foi aí que me veio a lembrança  a pessoa de   um grande amigo, o saudoso Zé da Guia Silveira, uma figura inesquecível na história de Campina Grande, empresário que se fez por si, alcançando uma posição de destaque no cenário campinense  e que adorava receber os seus amigos nos fins-de-semana  numa ilha de sua propriedade, em pleno açude de Boqueirão. E para lá parti sem avisar,  com o velho Gonzaga, e mais  dois rapazes que sempre o acompanhavam em suas turnês  Brasil afora, um dos quais tocava o triangulo e o outro a zabumba. E a sua sanfona, da qual nunca se separava,  na mala do carro.
Aquela pequena ilha localizada a  aproximadamente  300 metros  de distancia da sangria do açude tornara-se o paraíso para onde Zé da Guia seguia toda quinta-feira,  e lá ficava todos os fins de semana  para passeios de lancha, pescarias, boas conversas, saborosas peixadas regadas a caprichadíssimas caipirinhas preparadas  com todo o esmero  pela sua  dedicada  esposa  Adiles. 
Boqueirão nos anos 70 (Acervo Soahd Arruda)
Paramos o carro na margem  sul do açude,  e numa pequena canoa  puxada a remo conseguida com um canoeiro meu conhecido (será que os seus biógrafos já imaginaram esta cena?) embarcamos em direção ao pequeno paraíso. Gonzaga estava verdadeiramente extasiado com a beleza da paisagem  e não cansava de elogiar a beleza deslumbrante da represa, enquanto vagarosamente, à força  dos remos, singrávamos as águas calmas do Boqueirão e avançávamos em direção à ilha. Pois é, Luis Gonzaga, maravilhado, um  dia singrou singelamente as águas de Boqueirão numa modestissima canoa a remo e, encantado, emocionou-se com a sua beleza.
Fomos recebidos com imensa alegria pelo saudoso Zé da Guia e sua esposa que, surpreendidos pela  inesperada e ilustre visita, não sabiam  o que fazer  para nos agradar.
Êle próprio fazia questão de fritar as incomparáveis traíras, tilápias e  os deliciosos piaus dourados  na folha da bananeira enquanto  dona Adiles  se esmerava  nas  caipirinhas preparadas com a legitima cana-de-cabeça  e os maravilhosos limões galegos colhidos na hora, nos pomares da ilha.
Lá para as tantas Gonzaga, sempre  maravilhado com a paisagem e  parecendo muito feliz da vida, pegou a sua sanfona e, muito emocionado, resolveu executar uma canção-solo.
Mas, qual não foi nossa surpresa ao constatarmos que dona Adiles  começara a chorar copiosamente ao ouvir  aquela canção de acordes  tristes e saudosos  executada com tanto sentimento. 
A coisa chegou a um ponto tal  que Gonzaga parou a execução da música e, surpreso, indagou se estava incomodando alguém. E foi aí que  Zé da Guia, muito educadamente, como era, explicou a razão: no passado recente  tiveram eles um filho maravilhoso que, com sua alegria, animação e magnetismo pessoal, tornara-se a partir da adolescência, uma figura estimadíssima na vida da cidade, onde animava todos os ambientes e reuniões com a sua simpatia . E costumava, tal qual o pai, receber os seus amigos e colegas lá naquela  ilha nos fins-de-semana de verão.
Pois bem, sem que ninguém tivesse como explicar, aquêle rapaz que tanto alegrava a existência dos pais e dos seus inúmeros amigos, pôs termo a sua própria vida, marcando de forma indelével  o resto dos dias dos seus extremados pais.
A partir de então, Adiles  retirou-se das atividades sociais passando a viver para as lembranças do seu filho querido, evitando qualquer   manifestação de alegria que recordasse  a sua tão breve existência. Esta a razão pela qual tanto se entristecera ao ouvir  o Gonzagão  executar a sua triste canção.
“__Foi  a primeira vez que alguém chorou de tristeza  com a minha música,” __ comentou ele depois,  bem humorado. 
No regresso Gonzaga  começou a abrir-se comigo: falou-me de problemas de família;  de um irmão que lhe trazia muitas amarguras; da incompatibilidade de gênio e da rebeldia política do único filho, Gonzaguinha; falou-me de desencontros conjugais irremediáveis; falou-me do período desfavorável  que a sua música atravessava, da falta de shows, da ingratidão de um grupo de forró  da nossa região que, acolhido  por ele  no Rio de Janeiro, deu-lhe as costas e provocou-lhe alguns prejuízos. Apesar da proibição contratual, autorizou-me a procurar algum clube que lhe contratasse para uma apresentação. ( Oferecí-lhe ao Gresse, que naqueles tempos promovia umas festas de meio-de-semana, mas  o clube não se interessou). Falou-me do projeto de instalação de uma industria para produzir feijão enlatado lá no Exu, sua terra natal, projeto este que receberia incentivos fiscais  da Sudene. E do desejo de vender alguns imóveis que possuía no Rio de Janeiro, para vir viver aqui sua velhice que se aproximava.
À noite deixei-o de volta no hotel.
UM ANIMADO CHURRASCO
Ao chegar em casa encontro um convite do empresário Artur Monteiro Viana, para comparecer  no sábado a um churrasco em sua residencia no bairro da Prata, em comemoração ao seu aniversário. De imediato liguei para Gonzaga, por conta própria, para avisá-lo de que iria comigo ao churrasco. Ele de inicio hesitou em aceitar o convite, alegando que ficaria chato comparecer  a um evento sem ser convidado. (Imagine com que modéstia uma figura  da magnitude de Luis Gonzaga  falava em se constranger por não ir a algum evento sem ter sido convidado). Diante da minha insistência terminou por aceitar o convite  e no sábado fui apanhá-lo no hotel. 
Ao descer  as escadarias do hotel ele notou que numa das lojas de tecidos ali na Maciel Pinheiro, juntinho do hotel e  diante de grande aglomeração popular, um rapaz fazia propaganda  dançando com uma boneca de pano, com a qual fazia uma coreografia curiosa e muito animada. Aproximou-se sem se identificar e pediu para que o rapaz parasse de dançar e com ele tirasse uma foto, o que foi feito. Lembro que logo depois, ao  descobrir a sua identidade o rapaz quase chora de alegria. E a foto, a seu pedido, após  revelada, foi   por mim enviada para o seu endereço do Rio de Janeiro.
Luiz Gonzaga com o dançarino e sua boneca
RECEPÇÃO
No  caminho da casa do empresário Artur Monteiro um automóvel emparelha no nosso e alguém de dentro do outro carro me chama pelo nome e pede para eu parar. De dentro do outro carro salta o comerciante Guilherme Soares, irmão do empresário Herminio Soares, e indaga: "Me diga uma coisa: essa pessoa ao seu lado, não é por acaso o grande Luis Gonzaga,o nosso Rei do Baião?” Diante da minha afirmativa ele pede para abraçá-lo, no que Gonzaga prestimosamente desce do carro e recebe dele um longo e afetuoso  abraço.
Ao retornar ao nosso carro vi, surpreso e comovido, os olhos de Gonzaga lacrimejarem. Êle então retira do bolso um lenço branco, enxuga as lágrimas e me diz: “ Roberto, você não pode nem imaginar como   esse abraço me fez bem. Em certas horas um abraço vale mais do que todo o dinheiro do mundo. Fiquei muito feliz com esse abraço”.
Ao chegarmos a casa de Artur Monteiro encontramos, não só os sócios do Lions Clube,mas  praticamente toda a classe  empresarial da cidade  ali reunida numa festa onde a alegria predominava. E ao perceberem a presença  de Gonzaga  todos correram a abraçá-lo e festejá-lo;   Gonzaga   atendia a todos com  a sua costumeira simpatia, contando as suas piadas com aquela bossa de contador de causos que era a sua marca registrada.
Na casa de Artur Monteiro
A um canto, diante de um microfone, animando a festa, um cantor daqui da cidade chamado Gutemberg, a quem eu conhecia de longe.
QUEM ERA

Chopp do Alemão
(Google Images)
Na Campina Grande do inicio  dos anos  70  os fins de semana  não ofereciam grandes alternativas para a distração da rapaziada. Meia dúzia de bares e restaurantes compunham o cenário boêmio da cidade, dentre os quais já pontificava  o famoso Chopp  do Alemão, para onde migrávamos a partir das noites de sexta-feira. 
Alí, em meio àquela algazarra característica, aparecia vez por outra um rapaz negro, de estatura mediana, mais para magro do que para gordo que, a convite  dos companheiros da mesa  vinha sentar ao nosso lado. E a nosso pedido apanhava  o seu acordeon que sempre guardava atrás do balcão da casa e, entre goles de Montilla,  whisky Mansion House e as famosas lingüiças alemães do velho Steinmuller  executava no seu instrumento as músicas que pedíamos. Mas ele não era um sanfoneiro comum, como se costuma dizer. Na verdade era um verdadeiro virtuose no acordeon. De uma agilidade e um poder de criação formidáveis, executava musicas de toda e qualquer natureza  com  belíssimos  arranjos próprios: tangos à maneira exata dos famosos  bandoleons   argentinos; lindas valsas francesas com o registro e as evoluções  típicos do estilo  dos acordeonistas franceses . Até  grandes compositores americanos como Gershwin e Cole Porter  eram por ele executados com acompanhamento vocal  à  boca fechada, numa comovente combinação  que transformava  a interpretação e atualizava-a de forma impressionante.
Uma curiosidade: quase sempre permanecia com seu surrado  chapéu  na cabeça  enquanto tocava.
Nunca mais eu soube do seu paradeiro. Será  que ainda vive?
VOLTANDO AO ASSUNTO
Na festa de Artur Monteiro  quem animava a festa era o negro Gutemberg com a sua sanfona. E Gonzaga logo começou a prestar atenção atentamente àquela apresentação, que animava a festa, entre goles de cerveja, numa clima prá   lá  de animado. De repente me pergunta se eu conheço o “crioulo da sanfona”, como ele próprio o  definiu.  Diante da minha afirmativa, pediu-me então que lhe acompanhasse   até a  presença do  artista, que naquele momento fazia um intervalo na sua apresentação. Durante uns 5 minutos conversaram  qualquer coisa e finalmente Gonzaga me pede um lápis e um pedaço de papel, onde anota o seu telefone, endereço e algumas coisas mais. Entrega o papel, pede a sanfona do artista,  toca um numero ràpidamente sob os aplausos da platéia, e retorna a seu lugar à mesa. 
A SENTENÇA
Terminada a festa, regressamos ao hotel, lá pelas 18 horas. No caminho Gonzaga, depois de alguns instantes de reflexão, olhando  fixamente  em direção  ao piso do automóvel  ergue a cabeça de repente  e sentencía: “Doutor, eu vou fazer desse crioulo o maior  músico do Brasil. Peço que dona Alba tome nota na sua agenda, para no futuro a gente comemorar”,  disse para minha mulher, que nos acompanhava.” Este rapaz, pela minha mão,  será o maior instrumentista que este País já teve.”
Informou-me então  que autorizara    Gutemberg a passar no  escritório da empresa  logo na segunda-feira , determinando a mim que eu lhe suprisse financeiramente do que ele solicitasse para aquisição de passagens aéreas de ida-e-volta  para o Rio de Janeiro e mais o que  necessitasse para sua permanência  por cerca de 15 dias, hospede que sería da própria casa de Gonzaga.
DESPEDIDAS
No domingo almoçamos no próprio hotel, onde ele deu rápida entrevista para os Diários Associados.  Excelente a conversa com os amigos Aecio Diniz, então superintendente dos Diarios, Wladimir Meirelles, empresário de Pernambuco e meu ex-colega de faculdade; e finalmente as despedidas, pois que Gonzaga tinha de estar no Recife à noite, para compromissos profissionais. Na saída, dei-lhe um forte abraço e notei  novamente seus olhos lacrimejarem. Prometemos nos encontrar novamente em breve tempo. Fiquei com saudade daqueles dias descontraídos na companhia do Rei sertanejo.
A BURRICE
Na segunda-feira  esperei a chegada do privilegiado e a essa altura premiado  músico Gutemberg,   para fornecer-lhe o dinheiro que necessitasse, segundo as ordens de  Gonzaga. Nada. Lá não foi. Certamente __ pensei __ ele tenha ido pôr em dia seus compromissos pessoais antes de  viajar e virá na terça. Nada. Não veio na   quarta, nem veio  na quinta. Nem veio nunca mais. Sequer   para agradecer a atenção recebida  do velho artista . Na sexta-feira Gonzaga liga de Belém do Pará sabendo alguma noticia de Gutemberg.  Informei que nada tinha de novo. O rapaz não aparecera.
Quer que eu vá procurá-lo? Indaguei.
Não, Roberto, respondeu-me Gonzaga. "Há pessoas que correm em busca da vida e há pessoas que esperam que a vida lhes carregue no colo. Acho que é o caso do nosso amigo. Por favor, não o procure. Certamente ele não gostou de mim.”
Assim podemos supor que o virtuose Gutemberg, aquêle acordeonista que modestamente baixava lá pelo Chopp do Alemão alegrando a mesa da gente com a sua música e a sua interpretação,  talvez tenha sido das poucas pessoas neste País que um dia  literalmente esnobou o “Rei” Luis Gonzaga e ---- quem sabe---  com essa atitude tenha cedido o lugar que na certa sería seu,  para... Dominguinhos. Quem sabe?
***
* Campinense autentico, residindo em João Pessoa, mas com empreendimento  industrial  em  propriedade no Carirí, para onde viajo frequentemente, nunca deixo de parar na minha querida cidade, ora para rever os velhos amigos, ora para visitar a familia, às vêzes sòmente para almoçar, outras vêzes para pernoitar, contanto que nunca  perca êsse contato, que tanto bem me faz.

Aí viví boa parte da minha vida onde,apesar de advogado, dediquei-me às atividades financeiras onde fui gerente de banco, diretor de distribuidora de titulos de crédito e valores e de empresa financeira.

No inicio da década de 70 recebí aí, onde então residía, o nosso saudoso Luis Gonzaga, o Rei do Baião praticamente anônimo, com quem estive convivendo por 4 dias, sem qualquer compromisso profissional. Dessa visita íntima e reservada possúo cerca de 8 ou 10 fotos inéditas, todas obtidas aí mesmo na cidade e alguns fatos curiosos e desconhecidos que narro  em texto.

Um dos registros de Luiz Gonzaga na Serra da Borborema

Caso seja do interesse dos amigos a divulgação desta matéria, queiram informar. Terei prazer em contribuir com alguma coisa, nas comemorações do centenário da grande figura que foi o Gonzagão.

Hà muito tempo, a pedido de um meu sobrinho, Gustavo Ribeiro, fiz um esboço e lhe mandei.

Estou às órdens.

***
Nós é que agradecemos amigo, pelo acesso a este material espetacular. Agradecemos também a Gustavo Ribeiro, da Rádio Cariri, por entender o objetivo deste espaço virtual e pela divulgação que o mesmo sempre faz do RHCG.
Luiz Gonzaga tinha muitos amigos em Campina Grande
Informação retirada do pedacinho do céu: Retalhos Históricos de Campina Grande.

sábado, 1 de dezembro de 2012

A profecia do século - A volta do papa João Paulo II

Hoje (01/05/2011) o mundo assistiu à beatificação do papa João Paulo II, morto em 2005. Esse foi o primeiro passo para transformá-lo em mais um santo da Igreja Católica. A cerimônia aconteceu na praça de São Pedro, no Vaticano, diante de  1 milhão de pessoas.
Circula na internet, há algum tempo, um vídeo explicando o significado dos 7 reis de Apocalipse 17. Em forma de profecia, esse vídeo diz que os reis são na verdade papas, sendo João Paulo II o 6º e o atual papa Bento XVI o 7º. Ainda de acordo com essse vídeo, o 8º rei (que faz parte dos 7, de acordo com a Bíblia) seria o mesmo João Paulo II, que voltaria de alguma forma, da morte, tornando-se assim, a besta descrita no versículo 8 do mesmo capítulo.
Seria a sua beatificação o início de uma suposta volta? Será possível uma reaparição depois de morto?
Assista o vídeo e tire suas próprias conclusões.
 

sexta-feira, 31 de agosto de 2012



Charlie Chaplin é um dos grandes nomes de nossa história. Seu talento conquistou fãs do mundo inteiro, mas também foi uma das mentes mais brilhantes que já vimos. Confira algumas das frases mais marcantes de “Carlitos”.
charlie chaplin luzes da cidade
“Muito embora seu coração esteja doendo, sorria”.
“A persistência é o menor caminho do êxito”.
“Se você estivesse levando a sério as minhas brincadeiras de dizer verdades, você teria ouvido muitas verdades que insisto em dizer brincando. Muitas vezes falei como um palhaço, mas nunca desacreditei na seriedade da plateia que sorria”.
“Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror”.
“Não creio em nada e de nada descreio. O que concebe a imaginação aproxima-nos tanto da verdade como o que pode provar a matemática”.
Charlie-Chaplin o garoto (1)
“O assunto mais importante do mundo pode ser simplificado até ao ponto em que todos possam apreciá-lo e compreendê-lo. Isso é – ou deveria ser – a mais elevada forma de arte”.
“Se matamos uma pessoa somos assassinos. Se matamos milhões de homens, celebram-nos como heróis”.
“Eu continuo sendo apenas um palhaço, o que já me coloca em nível bem mais alto do que o de qualquer político”.
“Não devemos ter medo dos confrontos. Até os planetas se chocam, e do caos nascem as estrelas”.
“Atender a quem te chama é belo. Lutar por quem te rejeita é quase chegar à perfeição”.
“Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação”.
chaplin-tempos-modernos
“O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens… levantou no mundo as muralhas do ódio… e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido”.
O Grande Ditador
charles chaplin
“O homem não morre quando deixa de viver, mas sim quando deixa de amar”. “Nunca se afaste de seus sonhos, pois se eles se forem, você continuara vivendo, mas terá deixado de existir”. “Cada segundo é tempo para mudar tudo para sempre”.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Igreja Ação e Vida, Junção entre Igreja Brasil para Cristo, será?

Ontem quinta-feira 7 de junho 2012 estivemos conhecendo uma das igrejas em que estamos namorando, uma união entre igreja O Brasil para Cristo, e A igreja Ação e vida, culto maravilhoso onde pastores e membros Foram maravilhosos
vejam as fotos.




quarta-feira, 6 de junho de 2012

Internet começa a migrar para o IPv6 nesta quarta-feira

São Paulo - A Internet Society agendou para esta quarta-feira (06) o início da campanha de troca do atual protocolo IPv4 para a próxima geração IPv6. O objetivo da mudança é ampliar o número de IPs (número que identifica cada dispositivo conectado à rede) disponíveis.
Fornecedoras de equipamentos, provedores e empresas de conteúdo, como Akamai, AT&T, Cisco, Facebook, Google, Bing, Yahoo! etc. são algumas das companhias que apoiam a causa.
Apesar da mudança, a maioria dos usuários não deve sentir diferenças.  “99,95% das pessoas será capaz de acessar os serviços sem interrupção. Caso eles não se conectem via IPv6, serão redirecionados para o protocolo IPv4. No entanto, como acontece com qualquer tecnologia de próxima geração, pode haver falhas”, afirmou o Google, em junho do ano passado, ao anunciar um teste de migração.
O IPv6 é o formato que vai substituir o atual padrão IPv4, baseado em 32 bits, que possui limite de 4,3 bilhões de combinações. A popularização de smartphones, tablets e outros dispositivos conectados forçou a ampliação do número de IPs.
Com o novo formato, o total de combinações disponíveis salta para 340 undecilhões (ou 3.4×10 elevado a 38).
Fonte.http://info.abril.com.br

terça-feira, 5 de junho de 2012

Em entrevista à revista Veja, pastor Silas Malafaia crítica pastores “espertalhões” e afirma que distância que o separa de Edir Macedo “vai do Brasil à China”
O pastor Silas Malafaia concedeu entrevista à revista Veja, e afirmou que desafia “qualquer um a apresentar uma entidade que recupere mais pessoas do que as igrejas evangélicas”.
A conversa foi publicada na sessão “Páginas Amarelas”, que apresentou o pastor como “um dos mais respeitados televangelistas brasileiros”. Malafaia ressaltou que a mensagem bíblica pregada nas igrejas evangélicas tem muito valor: “A Bíblia é o melhor manual de comportamento humano do mundo”.
Segundo o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, os pastores pregam “uma mensagem de grande utilidade para a vida das pessoas também depois do culto”. Silas Malafaia referiu-se às mensagens contra práticas homossexuais e de promiscuidade.
O pastor afirmou na entrevista que o crescimento dos fiéis nas igrejas evangélicas é movido pela forma didática que a mensagem é apresentada: “De que adianta eu fazer o meu fiel ficar duas horas dentro de um templo se, quando aquilo acaba, nada muda nas relações dele com a família, com o trabalho e na vida social? Nós pregamos uma mensagem que condiciona a prática da pessoa no seu dia a dia”, disse Malafaia.
Silas Malafaia se queixou da imprensa, dizendo que existe “um preconceito miserável” contra os evangélicos, que são descritos como “idiotas, tapados, semianalfabetos”.
Sobre a arrecadação de dízimos e ofertas nas igrejas evangélicas, o pastor disse haver muitos “espertalhões” que se aproveitam dos fiéis: “Tem muito bandido por aí. Mas esses malandros [pastores] não conseguem segurar o povo. A distância que me separa de um Edir Macedo, por exemplo, vai do Brasil à China, mas é um erro achar que todo mundo que dá dinheiro à igreja dele, a Universal, é imbecil ou idiota”.
Explicando a motivação dos fiéis em ofertar, Malafaia afirmou que “a pessoa doa porque se sente abençoada, porque se libertou da bebida, vício que consumia todas as economias dela e que a deixava sem condições até de pagar a conta de luz. Ninguém é obrigado a ofertar”.
PL 122
Silas Malafaia, considerado um dos principais oponentes ao projeto que específica penas para o crime de homofobia, disse na entrevista à revista Veja que se sentiu impelido à se manifestar sobre o projeto porque caso tivesse se calado, “a casa tinha caído”.
O pastor voltou a classificar o projeto de lei como uma tentativa dos ativistas gays em criarem vantagens para si próprios: “Essa lei é a lei do privilégio, e o Brasil não é homofóbico. Eu separo muito bem os homossexuais dos ativistas gays. Esses últimos querem que o Brasil seja homofóbico para mamar verba de governo, de estatais, é o joguinho deles”, disse.
E, novamente, o pastor rebateu acusações de homofobia: “Homofobia é uma doença. Ódio aos homossexuais, querer matá-los ou agredi-los é uma doença. Agora, opinião não é homofobia”.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Pastor pentecostal
Pastor pentecostal conhecido por manusear cobras durante ministrações morre após ser mordido por uma cascavel

Um pastor pentecostal norte-americano conhecido por manusear cobras durante suas pregações, foi mordido por uma cascavel e faleceu no último domingo, 27/05.
Mack Wolford, 44 anos, era filho de um pregador que também havia se tornado conhecido por manusear cobras durante os sermões, e que morreu aos 39 anos após ser mordido por uma cobra. Nessa época, Mack tinha apenas 15 anos.
O pastor acreditava que a Bíblia sugere aos cristãos que lidem com cobras como prova de fé em Deus. Mack Wolford possuía oito cobras em sua casa, e já havia sido picado anteriormnete.
Segundo o jornal norte-americano “The Washington Post”, Wolford costumava dançar com as cobras, e até deitar próximo a elas.
O acidente que culminou com a morte do pastor ocorreu após um culto no último domingo, quando o pastor convidou alguns fiéis a manusearem as cobras. Durante o manuseio, Wolford sentou próximo a uma das suas cascavéis e foi mordido na coxa.
Segundo relato dos presentes, o pastor foi levado para sua casa, porém como não melhorou, foi levado ao hospital, porém não resistiu.
Um especialista em cobras declarou ao Washington Post que a “morte por mordida de cascavel é insuportável. O veneno ataca o sistema nervoso, e é cruel e horrível quando acontece”.
FONTE:  http://noticias.gospelmais.com.br/pastor-manusear-cobras-morre-mordido-cascavel-36327.html